O VIOLÃO: como e porque surgiu

 

“[…] Recebendo de Espanha o violão, como a viola vulgarizado pelos mouros, o português denominou-o no aumentativo de viola, instrumento-rei.”

(Câmara Cascudo, Dicionário do Folclore Brasileiro, 1954)

Viola, Saúde e Paz!

Segundo a internet, Luís da Câmara Cascudo (1898 / 1986) teria sido historiador, sociólogo, musicólogo, antropólogo, etnógrafo, folclorista, poeta, cronista, professor, advogado e jornalista brasileiro. Teria vivido sempre em Natal, no Rio Grande do Norte e, por seus inegáveis méritos, é muito respeitado. Sua obra-master, o Dicionário que destacamos na abertura, teria levado cerca de 15 anos para ter a primeira edição concluída e depois ainda teria sido bastante incrementado, visto que a edição que tivemos contato, de 2005, traz referências até do ano 2000.

Um trabalho respeitável, sem dúvida alguma: teriam sido muitos anos pesquisando, Cascudo teria lido muito, consultado centenas de pessoas, feito viagens. Entretanto, como infelizmente se tornou comum nas publicações sobre folclorismo, vários de seus apontamentos não indicam fonte, nem desenvolvimento: há afirmações de cunho pessoal, às vezes divagações, ou fruto de intuições, como o trecho em destaque. Não é recomendável, pois tais comportamentos às vezes geram lendas, como a óbvia indicação de que “violão” seria aumentativo de “viola”: só que etimologia de verdade nem sempre funciona assim, na base do que “parece mais óbvio”.

Entendemos ser, na verdade, até leviano tratar a origem de palavras desta forma, mas infelizmente as pessoas comuns fazem e apreciam que seja feito, assim como apreciam lendas (outro combustível amplamente utilizado pelos folcloristas sem indicação clara para que as pessoas não sejam enganadas). Ninguém deveria agir assim, muito menos um “historiador, sociólogo, antropólogo, etnógrafo”… mas é verdade também que muitas pessoas parecem querer ser enganadas, gostam de acreditar em suposições e lendas como se fossem verdades. Então… segue o andor.

Por outro lado, talvez por ter pesquisado tanto, às vezes algumas intuições tem algum fundamento e são passíveis de atestação, como, no mesmo trecho, a de que o violão teria vindo da Espanha e que haveria disputa com mouros. Outro trecho bem apontado, no caso, na frase final do mesmo verbete, seria: “[…] Não conheço referência ao violão, anterior ao século XVIII”. Realmente não haveria, mas para afirmá-lo é preciso contextualizar, desenvolver, apontar fontes. Já outras alegações do tipo “o violão é urbano, a viola é interiorana”, possivelmente inspiradas no que Cascudo tenha lido de Amadeu Amaral (livro A poesia da Viola, de 1921) é totalmente desprovida de atestação, vez que o violão acabou por atingir a preferência também nos rincões do Brasil, a partir de 1840, enquanto as violas, embora em menor número, nunca deixaram de existir nos grandes centros urbanos, como Vila Rica (maior centro urbano durante o Ciclo do Ouro), Rio de Janeiro, São Paulo e outros. E as violas não são originárias do Brasil, seja do interior ou dos centros urbanos: vieram de Portugal e, assim como lá, aqui foram evoluindo conforme o tamanho e outras características da diversidade cultural.

É preciso, pois, ler com bastante atenção e conferir informações sempre, comparar por vários dados de época e contextos, para não sair espalhando lendas… mas, infelizmente, até estudiosos deixam de conferir (por equívoco ou por conveniência).

Para um aprofundamento um pouco maior, como nos propomos a fazer aqui nos Brevis Articulus, sobre as origens do “violão” precisamos antes repassar algo que já citamos no livro A Chave do Baú: a histórias das guitarras espanholas, com curiosos capítulos desde cerca do século XIII (citação em cancioneiros ibéricos) até a já citada consolidação do instrumento, a partir da década de 1820.

Pensa que confundimos guitarra com violão? Não… Na verdade, buscamos certa especialização pioneira no estudo de nomes de instrumentos: “violão” é um dos apelidos que os portugueses teriam inventado para as guitarras espanholas desde a época da última transição delas, como dissemos, bem apontada por Cascudo, a partir de meados do século XVIII. Outro apelido que atestamos teria sido “viola francesa”, e alguns apontam que “guitarra francesa” também teria sido utilizado, porém não o encontramos em textos de época portugueses, e o contexto histórico-social não o indica (já, já, explicaremos melhor este último). Mas podemos adiantar: o apelido que incluiria o nome “guitarra”, se foi utilizado, foi muito pouco (fique ligado nisso).

Temos observado e descoberto muitos pontos interessantes e que ainda não teriam sido apontados em outros estudos, a partir de nomes de instrumentos deste pelo menos o século II aC. (somado ao cruzamento de outras informações, inclusive de outras Ciências). Fizemos reinvestigações atentas de fontes das diversas línguas envolvidas, tanto de registros quanto de estudos. Um dos pontos interessantes é que a nomenclatura “guitarra”, assim como o formato de caixa cinturado e de fundo plano, acabaram por se tornar os preferidos para cordofones portáteis populares por espanhóis e, a partir deles, de todo o território europeu, desde o século XVII. Entendemos, pelos contextos histórico-sociais, que esta preferência se deveu à uma ação tácita de rejeição a invasores, numa espécie de nacionalismo ou patriotismo.

Antes um pouco, no século XVI, guitarras seriam cordofones de tamanho menor, com 4 ordens de cordas (3 ordens duplas, uma singela) e dividiriam espaço com vihuelas de 6 ordens (5 duplas e uma singela). Estes instrumentos de caixa cinturada concorreriam com instrumentos “mouros” (invasores da Península entre os séculos VIII e XV), instrumentos que teriam sido largamente utilizados no território europeu inclusive pelos Trovadores (com auge nos séculos XII e XIII): respectivamente, a concorrência (ou espelhamento) teria sido contra as pequenas manduras (chamadas bandurrias pelos espanhóis) e os alaúdes (chamados pejorativamente “vihuela de Flandres” pelos espanhóis)…

E sim: o artifício de tratar por “apelido” um instrumento oriundo de cultura concorrente teria este precedente espanhol, muito parecido com o uso do apelido “viola francesa” aplicado por portugueses. E a intenção teria sido a mesma: mascarar a correta origem. Flandres seria uma importante região comercial franco-belga, mas não haveria dúvida possível da origem árabe dos instrumentos mouros, de inconfundível formato periforme (com laterais e fundos abaulados). Assim como não haveria dúvida possível da origem espanhola dos violões, chamados “violas francesas” por portugueses, embora alguns estudiosos apontem. Nós não temos dúvida: atestamos por vários registros que a ligação espanhola com as guitarras (principalmente com este nome) já existia há tempos.

Observamos o detalhe do apelidamento vihuela de Flandres (entre outras atestações) em livro de Juan Bermudo (Declaracion de los Instrumentos Musicales, 1555, p.90-98), mas para um entendimento mais claro do período da primeira transição das guitarras espanholas é bom conferir também os métodos de Luiz Milan (El Maestro, 1536), Juan Amat (Guitarra Spañola y Vandola…, estimado a 1596) e Pietro Cerone (El Melopeo y Maestro, 1613). Muitos estudos citam apenas o famoso método de Amat, onde realmente ele não teria usado o nome vihuela… mas ele simplesmente teria optado pelo nome vandola para instrumentos de seis ordens, além de abordar guitarras de cinco ordenes e de quatro. O citado método de Cerone teria sido o último onde ainda se abordariam também vihuelas dedilhadas, que depois então desapareceriam dos registros por mais de um século. Recomendamos, para uma análise geral, conferir também a tese de Maria do Rosario Martinez (Los instrumentos musicales en la plástica española durante la Edad Media: Los cordófonos, 1981).

O nome vihuela era também utilizado no território espanhol para instrumentos tocados por arco (e ainda o é), e isso provavelmente colaborou para a queda em desuso das vihuelas dedilhadas, mas é mais provável ainda que os espanhóis, que já teriam optado por diferenciar seus instrumentos dos instrumentos mouros pelo formato de caixa, tenham resolvido diferenciá-los mais ainda pela armação de cordas, surgindo então a guitarra de cinco ordens (4 duplas, uma singela). Nos métodos citados se atesta ter sido uma ideia que já vinha sendo gestada desde o início do século XVI. Aquela “nova guitarra”, então, se tornou famosa por toda a Europa da época, sendo muito citada até os dias atuais, por vários estudiosos, pela alcunha de “guitarra barroca”. Este nome citamos apenas para ajudar na identificação: não aprovamos o uso de nomenclaturas diferentes das originais de época, nem traduções, muito menos usar nomes como se estes fossem capazes de retroagir no tempo. À cada época, os instrumentos teriam sido chamados apenas de “guitarras”, com acréscimos quanto às armações de cordas… portanto, assim devem ser chamadas sempre. Mas entendemos que, por enquanto, não teria havido outros estudos como os nossos, com tamanha profundidade quanto aos nomes dos instrumentos, então… paciência.

Denotamos, também indo além dos estudos convencionais, que a mudança foi significativa: teriam saído de cena dois instrumentos (um com 4 ordens, outro com 6 ordens) e emergido apenas um no lugar deles, com cinco ordens e tamanho intermediário entre os dois anteriores… mas a mudança incluiu uma curiosa manutenção do nome guitarra para o novo instrumento. O passado quase nunca se consolida em pouco tempo, normalmente há longas fases de transição, onde se atestam vários fatores influenciadores, quase nunca um só. Neste caso, com o passar do tempo, certamente terá colaborado a escolha do nome guitarra explicitada por Amat, cujo método foi traduzido ou até copiado em outras línguas, como as mais remotas: chitarra spagnola em italiano (por Montesardo, 1606); guitarre em francês (por Moulinie, 1629); Gitarre em alemão (por Doremberg, 1652) e guitar em inglês (por Corbetta, ca.1677). Mas também terá colaborado o fato de que a guitarra predecessora, de 4 ordens, já ter feito relativo sucesso antes, pelo território europeu. Estas informações, entre outras fontes, podem ser checadas no bom livro de Tyler & Sparks, The Guitar and its Music, de 2002.

Denotamos também que a ressignificação do nome feita pelos espanhóis não causaria a extinção dos instrumentos em territórios vizinhos: as vihuelas dedilhadas seguiriam existindo na peninsula itálica pelo menos até o século XVII, assim como as de arco; só que lá, ambas seriam chamadas “violas”, assim como depois continuariam sendo chamadas, até os dias atuais, pelos portugueses e por nós. Já os cordofones cinturados de menor tamanho seriam chamados pelos portugueses “violas pequenas”, desde antes, e a partir do século XVII ascenderiam outros nomes como “machinho”, “machete”, “rajão”, “braguinha” e até “cavaquinho” e o hawaiano ukulelê (estes dois últimos, já a partir do século XIX). Estes instrumentos todos não poderiam mais ser chamados de “guitarra”, mas, tecnicamente, são variações daquelas.

Chegamos então ao século XVIII, com entendimento de que os espanhóis investiam em suas guitarras, e estas continuavam fazendo sucesso, então não tendo mais que dividir espaço de preferência com vihuelas… Entretanto, entre meados do século XVIII até o início do século XIX, outra fase de transição das guitarras aconteceu: novamente teriam sido desenvolvidas alterações (chamadas organológicas) no instrumento de preferência, que passaria no fim a armar com seis cordas simples (o tal “violão”). E, novamente, a nomenclatura guitarra seria a escolhida para seguir identificando. Técnicas de construção e novos estudos (métodos) foram produzidos.  

Acrescentamos, com ineditismo de observação, que como antes acontecera, novamente o instrumento anterior (guitarra de cinco ordens, então já consolidado em cinco duplas de cordas) não deixaria de existir pela vizinhança por causa da nova ressignificação do nome: aquelas guitarras, que eram chamadas de “violas” pelos portugueses, simplesmente continuaram a existir como eram… Só que, então, passariam a ser “violas” sem a equivalência física com guitarras espanholas, pois as espanholas teriam mudado de configuração. Sim, é o que atrevidamente apontamos como a verdadeira origem de nossas violas dedilhadas: de um nome genérico, passariam a existir de fato a partir daquela época.

Os portugueses já teriam começado a introduzir pequenas particularidades nas suas “violas”, como duas ordens triplas e utilização de cordas metálicas (como os italianos já fariam com suas chitarras pelo menos desde o século XVII), mas seguiriam chamando de “violas” todos os cordofones portáteis, inclusive variações surgidas durante a fase de transição como guitarras de cinco cordas simples e de doze cordas, em seis ordens duplas (estas últimas, com auge em 1799 e significativo uso pelo menos até 1826, segundo o Method complète pour la Guitarre, do compositor espanhol Dionísio Aguado y Garcia); portanto, só a partir da consolidação da “mais nova guitarra” (ou “violão”), as violas dedilhadas portuguesas poderiam ser apontadas como tendo configuração distinta, não mais apenas um nome genérico (ou seja, antes elas não existiriam, só o nome, é o que atrevidamente apontamos). Dos modelos surgidos naquela época de transição, apenas o 12×6 (doze cordas em seis ordens) não teria sobrevivido, sendo predominantes hoje os de armações 12×5 e 10×5.

A pergunta que não quer calar é: “por que os espanhóis teriam resolvido mudar mais uma vez a configuração de seus cordofones de maior sucesso?”.

Como sempre, acreditamos que as respostas sejam complexas, normalmente uma somatória de vários fatores, que se atestam por períodos mais dilatados. Entre estes fatores, numeramos alguns que consideramos serem os mais importantes, suficientes para trazer uma luz embasada:

Primeiro, porque o mesmo tipo de mudança nos instrumentos, mantendo o nome preferido, já teria sido feito antes, e com sucesso.

Também porque estava-se em plena ascensão da Revolução Industrial, onde a mentalidade capitalista já começaria a indicar que ter um produto característico favoreceria comercialmente a região de criação e de mais investimento naquele produto. O mesmo tipo de entendimento, e também a partir da mesma época, teria sido aplicado pelos italianos, que começaram a investir mais nas violas da gamba e de braccio (que culminariam no atual naipe das orquestras modernas), e pelos portugueses, que embora tenham passado a poder ter “violas” como referência (mas não exclusiva, pois já seriam bem famosas na Colônia Brasil), acabaram por investir no surgimento e ascensão da “guitarra portuguesa”.

Ainda dentro da visão de “produto”, observamos que os portugueses prejudicariam a divulgação do nome correto das guitarras (chamando-as de “violas”). Portugal, sobretudo à época, teria considerável influência no território europeu, por sua atuação comercial, e haveria circulação de muitos de seus documentos escritos, além dos seus costumes e visões. A ação espanhola não resolveria o problema quanto ao nome utilizado pelos portugueses, mas criar uma “nova guitarra” sem dúvida ajudou a que elas não fossem confundidas com as “violas” portuguesas.

Já o retorno ao uso de seis ordens (usadas antigamente em alaúdes e vihuelas) facilitou a utilização do produto espanhol pela Europa, vez que alaúdes não teriam caído tanto de uso em outras regiões como italianas e francesas, a rejeição maior teria sido mesmo ibérica. Assim, tablaturas / partituras, ou mesmo o repertório informal, tocado em alaúdes, poderia simplesmente ser tocado pela “nova guitarra / violão”. Observa-se que a própria guitarra portuguesa ter-se-ia consolidado também em seis ordens que, embora duplas, não impediriam que elas tocassem o repertório de alaúdes (nem de violões).

O violão teve então grande sucesso, a partir da consolidação no início do século XIX, conquistando a preferência de uso entre cordofones por todo o território europeu, incluindo Portugal, e as terras conquistadas, nas Américas. Felizmente, sem que eliminassem as violas dedilhadas, que ainda sobrevivem, e hoje ajudam a contar e atestar toda a História (tanto a dos cordofones quanto das comoções sociais que testemunharam). Mais tarde, a partir do século XX, o violão viria a inspirar a “guitarra elétrica” estadunidense, que com a ascensão do rock (entre outros estilos onde é utilizada) também passou a ser um sucesso mundial, talvez até maior que suas avós “acústicas”, até os dias atuais… Mas aí já são outras prosas… 

Muito obrigado por ler até aqui, e vamos proseando…

(João Araújo é músico, produtor, gestor cultural, pesquisador e escritor. Autor do livro A Chave do Baú, do qual elabora aprofundamentos nos Brevis Articulus às terças e quintas nos portais VIOLA VIVA e CASA DOS VIOLEIROS).

Principais fontes, centralizadoras das centenas pesquisadas:

ARAÚJO, João. Linha do Tempo da Viola no Brasil: a consolidação da Família das Violas Brasileiras. 2021. Monografia (Premiação Pesquisas Secult MG / Lei Aldir Blanc). Belo Horizonte: Viola Urbana Produções, 2021.

ARAÚJO, João. A Chave do Baú. Belo Horizonte: Viola Urbana Produções, 2022.

FERREIRA, João de Araújo. Chronology of Violas according to ResearchersRevista da Tulha[S. l.], v. 9, n. 1, p. 152-217, 2023.

Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revistadatulha/article/view/214286

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